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quinta-feira, 21 de abril de 2011

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terça-feira, 5 de abril de 2011

O gato comeu!

- Pára de estudar! – disse o pai – Vamos raciocinar! O comportamento de uma sociedade devemos dividir primeiramente em níveis em forma de priramide. vamos fazer uma pirâmide e dividir em 5 partes!

- ?!?!

- Como esta pirâmide social verificamos a importância e o comportamento das classes segundo suas possibilidades e suas necessidades.

- E o que isso tem a ver com a trasitividade dos verbos?

- Muito meu filho! Se classificarmos os verbos também em níveis, podemos coloca-los assim:

1- Classe A - Verbo intransitvo VI
2- Classe B - Verbo trasitivo direto VTD
3- Classe C - Verbo transitivo indireto VTI
4- Classe D - Verbo trasitivo direto e indireto VTDI
5- Classe E - Verbo de ligação VL

- Tudo bem, mas qual é a razão do verbo intransitivo assumir o topo da pirâmide?

- Entre todos esses verbos qual é o mais rico em significado?

- Todos eles são, com exceção do verbo de ligação, significativos, porém só o Intransitivo pode conter informação completa, sem precisar de nem uma outra palavra

- O Verbo Intransitivo é o cara!

- Exatamente, portanto pertence a classe alta, rico em significação e totalmente independente. Vejamos um exemplo:

O gatinho dormiu! - O verbo dormir por si só contem todo o significado que uma informação precisa. Poderíamos até acrescenaar mais algumas palavras depois do verbo, porém seria desnecessária para a ação, uma vez que imediatamente é compreendida pelo ouvinte. Logo o verbo é classe A.

- E o VTD por que ele é classe B?

- Pelo mesmo raciocínio!

- Como pelo mesmo raciocínio, se ele não tem autonomia de significado? Ele é incompleto, pois sempre está precisando de complemento!

- Por essa razão mesmo, Ele também é um verbo significativo e carrega uma importância fundamental no seu significado, tanto quanto o verbo intransitivo, entretanto, agora vem a diferença fundamental, ele sempre precisará de algumas palavras para completar-lhe o sentido. Vejamos os dois exemplos juntos:

a) O gato dormiu.

b) O gato comeu o peixe.

- Estamos falando do mesmo gato?

- Pode ser, não altera em nada serem diferentes. O importante é você verificar o ponto final nas duas orações!

- O que tem o ponto final?

- O ponto final encerra a frase, certo? Pois bem! Então colocaremos um ponto final após o verbo no exemplo B e vejamos o que acontece:

b) O gato comeu.

- Entendi que o gato comeu! Não vi problema algum!

- Esqueceu de que, quem come sempre come alguma coisa? No exemplo não está especificado o que o gato comeu?

- Não!

- Aí está a diferença, sempre presisaremos completar-lhe o sentido, sozinho ele é uma andorinha sem verão, Logo classe B, pois não consegue ser classe A.

- Faz sentido... e como fica o VTI nesse verão?

- A mesma coisa.

- Como a mesma coisa, se ele é da classe C?

- Quero dizer que é o mesmo raciocínio. O VTI também é um verbo significativo, contudo um pouco mais pobre do que VTD em competência. Vejamos um exemplo:

c) O gato gosta de peixe.

- Podemos colocar um ponto final depois do verbo gostar?

- Claaro ! Fica "O gato gosta".

- Nessa informação eu fico sabendo que "o gato gosta", mas não sei de quê...

- É realmente, ele precisa do restante das palavras para completar o sentido.... então ele é igual o VTD?

- De maneira alguma, lembra-se daquela aula de preposição que lhe dei na sexta série na qual usamos alguns canos de pvc?

- Aquela quando alagamos o quintal e a mãe ficou uma onça com a gente?

- É!

- Claro aquela aula jamais eu esquecerei, aprendi brincando!

- Agora vamos usar um pouco daquele conhecimento sobre preposição.

- Não estou vendo nenhuma ligação entre a transitividade do verbo e a preposição!

- Calma chegaremos lá! Vejamos agora dois exemplos:

b) O gato comeu peixe

c) O gato gosta peixe.

- O Sr. Errou na cópia da frases, estão faltado alguma palavra.

- Não. Eu copiei sem ela propositalmente e você percebeu a falta dela pelo sentido.

- Ah! Eu percebi que no exemplo B é possível uma construção assim, na outra eu senti que está faltando alguma coisa.

- Essa coisa que você está falando é a preposição. Ela é o elemento de ligação entre o VTI e o seu complemento, vem daí o nome transitivo indireto!! É indireto, porque precisa de preposição para liga-lo ao complemento. Sacou?... Por outro lado o VTD não precisa de preposição!! Na leitura que você fez do exemplo você percebeu isso! Sacou?

- A professora não explicou assim.

- Cada professor tem seu próprio jeito de explicar!

- Esse é o seu jeito?

- Não sou professor filho, quem me dera ter a sapiência de um professor....

- Só a sapiência pai, o salário não, né pai?

- É ... Mas vamos ao que interessa no momento, agora O VTDI ficou mais fácil...

- Mais fácil por quê?

- Porque ele é exatamente a soma dos dois que acabamos de ver!

- Então eu vou arriscar um exemplo:

O gato chamou a atenção do peixe da dona Maria.

- Muito bem filho, você já aprendeu. Como você raciocinou para chegar nesse exemplo?

- Foi simples, Em casa não tem rio e nem mar, logo o gato só podia chamar a atenção do peixe do aquário!!

- Brincou filhão, então você não entendeu...

- Claro que entendi, eu estava brincando com o você. Eu percebi que o verbo chamar precisa de dois complementos, um sem preposição e outro com preposição. No caso " a atenção e do peixe ". A minha conclusão é que ele pertence a classe D da pirâmide!

- Excelente, podemos encerrar a aula tranquilamente.

- Não sr. Está faltando o verbo de ligação ou vai deixar sem explicação?

- E precisa exlicar um verbo sem importância, sem significado de ação e que pode ser retirado das frases sem que prejudique essencialmente o sentido.

- Não entendi a explicação!

- Não é explicação. Veja o exemplo e perceberá:

O gato está cansado.

- Estou vendo o exemplo e continuo sem entender.

- Então leia a frase sem o verbo!

- O gato cansado!

- Precisou do verbo para saber que o gato está cansado?

- Não!

- Claro! Ela faz somente a ligação entre os termos. Ele liga o sujeito gato ao seu predicativo que é a palavra "cansado", portanto ele é um verbo pobre em significação, tão pobre que consegue ser insignificante em comparação com os outros verbos!

- A sua maneira de ensinar foi fantástica, eu até...

- Venha almoçar os dois. O almoço está na mesa !

A mãe, que fazia o almoço na cozinha chamou o marido e filho.Os dois saíram do escritório do fundo da casa e foram direto para a mesa.

- Pai me ensina esse negocio de predicativo?

-Ensino, mas agora você tem que colocar em prática o que aprendemos hoje.

- ?!?!

O pai pegou um pedaço do peixe assado sobre a mesa e deu ao angorá da família. De rabo erguido o animalzinho agarrou firme com os dentes e foi para debaixo da árvore no quintal. O gato estava cansado, pois passou a noite na rua.

- Olhe pai, só faltou ele pegar o peixe do aquário!

- Se o gato pegar o peixe do aquário, eu bato em vocês três!!! - Disse a dona da casa.

Os dois deram tantas risadas que a mãe ficou com a cara de tonta, sem entender nada. Deu de ombos e foi lavar as coisas na cozinha.
(Santiago Derin)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Veios abertos!

Leitura - Seu aspecto era a de preocupação, o pensamento voava por entre vales e montanhas, porém os pés fixos no chão o mantinham na realidade. A garota dos olhos verdes tal como a planície o deixaram assim. Uma sensação transpassava-lhe o corpo, sabia que uma alegria viria a seguir...

- Pode parar João!

- O que foi não está gostando?

- É que você está usando um narrador que sabe muito sobre a personagem, ele está sabendo o que pensa e até o que está por vir da personagem! Será que o leitor vai querer chegar com a leitura até o final da história?

- Mas o leitor gosta de saber!

- Talvez se usássemos um narrador mais neutro, a história ganharia em emoção...

- Olha Vanderlei, eu percebi em sala de aula que os alunos gostam de manipular seus personagens durante a confecção do texto, vasculhando-lhes as estranhas, sua intimidades, seu mundo psicológico, e não contar apenas e tão somente suas ações. Por isso eles preferem o narrador onisciente...

- Por mim tudo bem! Mas...

Leitura : Tinha um aspecto de preocupação, o semblante assemelhava-se a quem tinha seus pensamentos perdidos na imensidão de um vale. Não caminhou, manteve-se ali, fixo ao chão como uma figura estranha àquele espaço. A garota dos olhos verdes o deixou ali só. De repente o seu corpo se estremeceu, alguém se aproximou...

- Ficou bom Vanderlei, mas continuo achando que o narrador-onisciente dá mais firmeza na descrição da angústia e da ansiedade da personagem...

- Porem João, devemos observar que esse tipo de narrador leva o mundo e o caráter da personagem já constituído ao leitor, não permitindo-lhe espaço para a imaginação, vem tudo pronto. Já o narrador-observador neutro, como o que eu li agora, deixa tudo na impressão...

- Tudo bem, concordo com isso, contudo eu queria passar o que realmente é e não o que parece ser...

- Então use o narrador-personagem! È mais adequado para isso.

- É uma possibilidade... Vou tentar!

Leitura: Estava preocupado e muito ansioso. Não conseguia reter os meus pensamentos que passeavam por entre os vales e sobre as montanhas. Eu tentava manter-me fixo ao chão para não escapar à realidade. Ora, o que aquela garota de olhos tão verdes quanto esta planície havia feito comigo? Uma sensação estranha transpassou-me o corpo que me estremeceu. Avistei-a e uma alegria tomou-me...

- Lindo, lindo, lindo João!

- Para falar a verdade não gostei...

- Ora, mas o texto ficou muito bom. Bom mesmo!

- Vanderlei, esse foco narrativo diminuiu o raio de ação para contar a história, particularizou muito. Está concentrado no “eu” e penso não ser o mais indicado para contar a história. Isso pode desacreditar a organização dos fatos, pois torna como verdade a organização feita por um único indivíduo.

- Entendo João. então só nos resta uma alternativa, o narrador-personagem-testemunha!

- Você tem razão.... Posso?

- Fique a vontade João!

Leitura: Ali à distância sem poder ser visto, percebi sua inquietação, sua ansiedade. Podia perceber seu aspecto de preocupação, essa sensação manifestou-se também em mim. Permaneceu estático fisicamente, mas seus pensamentos pareciam distantes dali, talvez na imensidão do vale. Provavelmente estava a espera de alguém, talvez da garota linda de olhos verdes que conheceu ontem na fazenda vizinha. Parece que seu corpo foi acometido de um tremor, esboçou uma alegria. Ela se aproximou, pude ver o seu vulto branco despontando na planície verde...”

- Então João?

- Ficou pior do que eu imaginava... o narrador não é nem protagonista e nem observador, parece um amigo da personagem principal...

- É, mas é essa impressão que lhe permite maior credibilidade, pois está vivendo os acontecimentos junto com a personagem protagonista, narrando as sensações do mesmo.

- Não sei Vanderlei, ainda estou com dúvida. Será que esse texto atingira o objetivo?

- Isso só o tempo dirá...

- Você quer dizer narrará!
( Santiago Derin)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

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